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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-422-1366-9
Editora: Outro Planeta
Quando os nossos ancestrais utilizavam os quatro membros para se locomoverem, os espermatozoides dos machos eram precisamente depositados no útero das fêmeas.
A posição bípede, contudo, dificultou significativamente a fertilização, uma vez que, ao fim do ato sexual, o produto da ejaculação fluía facilmente no momento em que a fêmea se levantava.
Assim, as fêmeas que possuíam maior profundidade em seus órgãos sexuais eram beneficiadas pela seleção natural, à medida que permitiam que parte dos espermas ficasse contido em seu corpo. Com as mudanças no órgão feminino, o masculino também foi transformado.
Como as fêmeas passaram a ter um útero mais profundo, os machos necessitaram de órgãos mais longos, a fim de continuar a procriação. Tanto o tamanho quanto a falta de ossos no pênis humano relacionam-se à procura por parceiros saudáveis e aptos à reprodução.
Para o célebre biólogo evolutivo Richard Dawkins, o tamanho do pênis está relacionado ao eficiente deslocamento de esperma, e a ausência de ossos, com a ereção.
Jared Diamond, renomado biogeógrafo e autor da obra “O Terceiro Chimpanzé”, sustenta, por sua vez, que as dimensões penianas indicam a competição para atrair a atenção das fêmeas de nossa espécie e ser o escolhido para trazer novos bebês ao mundo.
Quem nunca se perguntou como os bebês são feitos? Esse questionamento tão natural das crianças continua sendo um mistério para muitos adultos que, talvez, esqueceram-se de sua antiga curiosidade infantil.
Diferentemente das histórias que nos contaram quando crianças, os bebês não são trazidos por cegonhas. Para que um bebê seja produzido, deve haver relação sexual entre uma mulher e um homem, ou seja, é necessário que o espermatozoide fertilize o ovócito. Isso pode ocorrer de modo natural ou mediante reprodução assistida (como na fertilização in vitro).
Nesse caso, a fertilização do ovócito pelo espermatozoide é realizada fora do organismo, com a intervenção de um especialista na transferência de embriões previamente preparados para recebê-los.
Graças a essa solução tecnológica, um bebê pode ser gerado dispensando o ato sexual. Trata-se de um enorme avanço para os casais inférteis e para os homoafetivos que querem gerar filhos.
No reino vegetal, e em certos animais, há a reprodução assexuada e a sexuada. Neste, os seres podem ser dioicos (cada indivíduo possui apenas um órgão, feminino ou masculino), monoicos (hermafroditas) ou possuir órgãos sexuais de ambos os sexos.
Se você já concluiu o ensino médio e, mesmo assim, alguns termos técnicos utilizados aqui ainda o confundem, pode ser que você sofra de um mal que acomete muitas pessoas na hora de estudar para provas ou ler um livro: a preguiça!
A preguiça, de acordo com os estudos empreendidos pelos neurocientistas e pesquisadores da Universidade de Oxford, pode ser biológica e, portanto, não deve ser considerada meramente comportamental.
Nesses estudos, os cientistas dividiram os participantes em dois grupos: um de pessoas motivadas e outro de preguiçosas. Em seguida, ambos os grupos foram convidados a entrar em um jogo que envolvia recompensas e esforço físico.
Como era de se esperar, as ofertas que dependiam de pouco esforço e altas recompensas foram amplamente aceitas. Enquanto participavam do jogo, seus cérebros foram analisados via ressonância magnética. As imagens revelaram uma descoberta que surpreendeu a todos.
Os indivíduos considerados preguiçosos mostram maior atividade cerebral quando tomavam decisões do que os considerados motivados. Com efeito, os cientistas esperavam menos atividade no cérebro dos preguiçosos, mas foi exatamente o contrário!
A hipótese levantada para a explicação desse fenômeno consiste no fato de que a estrutura cerebral das pessoas preguiçosas é menos eficiente e, portanto, acaba fazendo mais esforço. Dessa forma, quem tem preguiça precisa se esforçar mais para tomar uma decisão, o que interfere no aspecto motivacional.
Embora isso não explique a falta de motivação em geral, é de grande ajuda na compreensão do funcionamento de condições patológicas que, como o Alzheimer, são de extrema apatia, ou situações em que é necessário um grande esforço de recuperação, como em determinados tipos de AVC’s (Acidentes Vasculares Cerebrais).
A falta de motivação em atingir objetivos simples, como tomar um remédio, é característico de certos tipos de distúrbios cerebrais. Sabemos que há pessoas mais motivadas que outras, entretanto, pouco se sabia a esse respeito.
Outra pesquisa acadêmica trazida por Ramos buscou compreender as fofocas. Um dos detalhes mais interessantes desse estudo é que, ao serem questionadas, as mulheres prontamente assumem que estavam fofocando ao telefone. Os homens, por sua vez, chamam a mesma coisa por um outro nome: “troca de informações”.
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Pesquisa SIRC, em Londres, contrariou todas as expectativas ao analisar mais de mil usuários de smartphones e constatar que as fofocas contemplam 33% das conversas dos homens e apenas 26% dos diálogos entre as mulheres.
A despeito desses números, o assunto das conversas é o que mais nos chamou a atenção. Enquanto os homens dedicam grande parte do tempo falando sobre si mesmos e daqueles que os cercam (gafes, mulheres, colegas de trabalho), as mulheres passam somente um terço do tempo falando sobre elas mesmas.
Quando as mulheres foram questionadas, assumiram prontamente que fofocavam ao telefone. Os homens, todavia, chamaram suas fofocas de “trocas de informações”. E as discussões presentes na chamada “guerra dos sexos” parece mesmo não ter fim. Afinal, não é apenas no sexo que tamanho é documento. Não entendeu? Então, continue a leitura.
Agora que chegamos à metade da leitura, vamos acompanhar as explicações do professor Kennedy Ramos acerca de algumas questões que, embora familiares, nem sempre conhecemos o embasamento científico de suas respostas, começando pelo tamanho de cérebro.
Com efeito, as dimensões físicas do cérebro não definem o quão inteligente é um determinado ser vivo. Considere a gigantesca baleia-azul e seu modesto e humilde cérebro de 10 quilos (bem maior que o dos seres humanos).
Seguindo essa lógica, concluiríamos que os ratos são inteligentes como nós, pois a proporção entre o tamanho desse órgão e o corpo é de 2%, a mesma que a nossa. Contudo, quando analisamos o neocórtex, notamos que o cérebro dos roedores é praticamente liso, ou seja, diferimos nesse ponto.
O cérebro de um homem de 80 quilos, por exemplo, pesa por volta de 1,5 quilo, correspondendo a 2% de sua massa corporal. Não obstante, a complexidade cerebral de cada animal relaciona-se às dificuldades atravessadas ao longo de sua jornada evolutiva.
No caso dos seres humanos, essa complexidade se desenvolveu a partir do período em que foram estabelecidas as primeiras sociedades. Por tal proporção, é possível dividir todos os animais entre mais e menos cerebrais.
A despeito dessa sutileza intelectiva, tão característica, da espécie humana, há certas preocupações que beiram a irracionalidade, como a obsessão por não engordar.
Você já percebeu que há pessoas que, mesmo não praticando atividades físicas ou fazendo dietas, simplesmente não engordam? Há outras que, pelo contrário, não emagrecem, apesar de passarem todos os dias dentro da academia e terem testado inúmeras dietas.
Você sabe por que isso ocorre? A explicação é bem mais simples do que pode parecer em um primeiro momento. A chave está no metabolismo, ou seja, a forma como as células atuam muda de indivíduo para indivíduo.
As pessoas que não engordam tiveram a sorte de nascer com um metabolismo acelerado em comparação com aquelas que engordam com mais facilidade. Porém, o que significa possuir um metabolismo acelerado?
Trata-se de consumir uma quantidade maior de gordura e calorias para produzir a energia indispensável para ficarmos vivos, isto é, dois indivíduos que realizam a mesma atividade e têm diferentes gastos calóricos, tal como se dá com os automóveis: quanto mais veloz o motor, mais combustível será necessário para fazê-lo girar.
E o oposto? No caso dos metabolismos mais lentos, uma boa alternativa é se exercitar na academia, adotar uma alimentação saudável e priorizar a ingestão de alimentos sabidamente termogênicos, a fim de tentar acelerar um pouco o organismo, como chá-verde, alho, pimenta-caiena e gengibre.
A velocidade, aqui, desempenha um papel-chave. Porém, não é só no metabolismo que a rapidez é determinante. O que acontece quando nos afeiçoamos e nos sentimos próximos de alguém pouco tempo após conhecer a pessoa, de tal forma que a mera ideia de sua ausência já nos deixa perturbados e ansiosos? A esse sentimento louco e repentino damos o nome de paixão!
Diferentemente do que muitos podem pensar, a paixão ocorre primeiro no cérebro e só depois toma conta do coração. Sendo algo que ocorre dentro de nossa cabeça, entre os neurônios, como explicar a explosão dos sentimentos que invadem nossas vidas quando nos apaixonamos?
Por que o cupido aponta suas flechas para os corações humanos, em vez de mirá-las no cérebro? Essa figura da paixão é um símbolo popular muito antigo, remontando à mitologia grega, em que as ninfas e os deuses serviam de recursos explicativos para as relações humanas.
É provável que essa imagem esteja relacionada à aceleração dos batimentos cardíacos e a sensação de ardência no peito dos apaixonados. Entretanto, a flecha do anjinho acerta a cabeça, à medida que tais sensações se originam no cérebro: o olhar perdido, o suor, os suspiros e as famosas “borboletas no estômago”.
A paixão, portanto, é o resultado da combinação de múltiplos fatores genéticos, culturais e químicos, com substâncias capazes de causar sintomas intensamente avassaladores por todo o corpo, liberando hormônios que, no fim das contas, são benéficos à saúde.
O questionamento acerca das reais mensagens escondidas na figura do cupido nos leva a outras interrogações: será que as coisas existentes hoje foram, de fato, pensadas para ser como são? Ou será que resultaram de acidentes ou pequenos erros que acabaram dando certo e parecendo úteis?
Como nem sempre as coisas são o que parecem, com as invenções isso não poderia ser diferente. O autor oferece um bom exemplo desse conceito ao abordar os aparelhos de micro-ondas. Esses eletrodomésticos quase indispensáveis em nossas vidas nada mais são do que fruto do acaso.
Na década de 1940, Percy Spencer, dedicava-se ao estudo das ondas eletromagnéticas presentes nos radares e decidiu investigar os motivos que fizeram com que uma barra de chocolate derretera em seu bolso quando se aproximou do equipamento que emitia as micro-ondas.
Spencer testou os efeitos das micro-ondas em distintos alimentos até concluir que essas ondas serviam para emitir sinais de radar, mas, também, para preparar, descongelar e esquentar alimentos.
Desse jeito “meio sem querer”, o micro-ondas surgiu. O curioso é que o primeiro aparelho vendido tinha por volta de dois metros de altura.
A Biologia trazida por Ramos é algo que você, talvez, não conhecesse. Ela transcende a disciplina escolar que precisamos estudar para que os conteúdos programáticos sejam cumpridos e, assim, passemos de ano e tenhamos condições de concorrer a uma vaga na universidade.
Integrando o seu dia a dia, código genético, aparência, alimentação, sentidos, entretenimentos e a forma pela qual você se expressa ao mundo, a Biologia pode ser mais simples e interessante quando compreendemos as origens das coisas, e a essência dos avanços tecnológicos e científicos.
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Kennedy Ramos, biólogo, escritor e autor deste livro, é o dono do canal Bio Explica, onde usa todas as suas habilidades enquanto professor de biologia para ensinar as pessoas um pouco mais sobre o mundo e... (Leia mais)
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